Sob a direção de Bob Persichetti, Peter Ramsey e Rodney Rothman, chegou aos cinemas mais um longa do amigo da vizinhança, o Homem Aranha, mas, dessa vez, na pele de Miles Morales, personagem criado no universo Ultimate da Marvel. Depois do controverso Venom, será que Homem Aranha no Aranhaverso valeu a pena?
O filme conta a história do jovem Miles Morales que, ao ser picado por uma aranha radioativa, se vê no meio de uma confusão entre o Homem Aranha já existente na cidade (Peter Parker) e o Rei do Crime, que está tentando usar um acelerador de partículas para abrir um portal para o multiverso. Ao fazer isso, vários heróis aracnídeos de diferentes universos são trazidos ao universo do Miles e precisam correr contra o tempo para retornar aos seus universos e é aí que a história começa a se desenrolar de fato.
Em uma adaptação que parece que saiu diretamente dos quadrinhos para as telas, com direito a balões de pensamentos e de impacto dos golpes, somos apresentados a diferentes versões do teioso: Homem Aranha Noir, Porco Aranha, Gwen Aranha, Peni Parker, além de um Peter Parker mais velho e fora de forma, que depois de todos os anos como um herói, tenta levar a vida mais de boas sem querer mais tanto se envolver em problemas e pensa só em voltar para o seu universo.
A interação entre todos esses aranhas, juntamente com o Miles descobrindo seus poderes, é tão interessante que consegue prender mais a atenção do que quando vão, de fato, enfrentar o vilão. A animação se aproveita desse multiverso para referenciar constantemente as diferentes versões do herói que já passaram pelos cinemas, o que traz uma aproximação maior com o espectador e aumenta a diversão por gerar uma identificação, mesmo sem estar tão familiarizado com esses universos.
Um ponto que também surpreende no filme é que ele mostra a Tia May de uma forma nunca antes vista. Não mais aquela senhora indefesa, e sim alguém que, além de saber dos poderes do sobrinho, ainda o ajuda servindo quase como um Alfred do Batman, construindo equipamentos e uniformes na “Aranha Caverna”.
Para quem ainda não viu, vale muito a pena. É um dos melhores filmes do Homem Aranha já feitos e bem que poderiam fazer continuações mostrando outras aventuras do Miles, ou até um seriado para a TV.
Ah! A cena pós créditos é muito engraçada, então fiquem até o fim.
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